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Saída de Peruíbe: A Definir
Tolerância de Espera: 15 minutos
Embarque: Itariri / Peruíbe / Itanhaém / Mongaguá / Praia Grande (Tático)
Previsão de Chegada: Mesma data 09:00hs
Saída do Local: Mesma data 17:30hs
VALORES:
A Vista: | R$ |
Parcelas: | 5 x R$ |
:: Detalhes do Pacote:
Quem não conhece o famoso piso decorado e as louças de mesa da marca Porto Ferreira? É na cidade que deu o nome a cerâmica, que vamos encontrar todas as novidades de mercado em jogos e peças avulsas com um preço mais barato em relação as grandes lojas do mercado. Será um mercado a céu aberto com inúmeras lojas de puro encanto e novidades e estilo.
Mas Porto Ferreira não é só porcelana, encontraremos peças artesanais maravilhosas em vidro, madeira e ferro, além dos seus pontos turísticos como o Museu da Cerâmica e a deliciosa gastronomia.
Traga suas amigas! Venha comprar barato e se divertir.
:: Roteiro:
– Museu da Cerâmica
– Visita ao Parque
– Visita ao Circuito Nacional da Cerâmica (compras)
– Momentos livres
:: Turismo de Compras:
Em Porto Ferreira além da cerâmica artesanal, jogos de jantares, café e chá você ficara conhecendo um dos polos de maior importância para o Brasil em matéria de porcelana.
Porto Ferreira é o maior circuito em cerâmica da América Latina e em 2019 houve a sua primeira feira com extraordinário sucesso.
Em 2020 a AMELtur está de olho em sua data para que você cliente, possa desfrutar das promoções para as festas de final de ano e conhecer os lançamentos 2021.
Transporte Turismo Ônibus ou Van.
Lanche de Bordo.
Indicação de lojas e mapa do local.
Não Incluso: Passeios opcionais
Não Incluso: Atividades pagas
Não Incluso: Almoço
Não Incluso: Gastos pessoais
:: História de Porto Ferreira:
João Inácio Ferreira e a Balsa
Sentindo-se prejudicados pelas constantes exigências do Reino Português que já não tornava tão lucrativa a exploração das minas, por volta de 1.800 os desbravadores paulistas e seus descendentes que povoavam as “Minas Gerais”, procuravam o Sertão Paulista, onde o café despontava como fonte de riqueza, prenunciando o nascimento de novas cidades.
Mesmo as famílias originárias do vizinho Estado atravessavam suas divisas e vinham habitar as terras mais produtivas do interior de São Paulo, para a lavoura, ou onde pudesse exercer alguma atividade remunerada.
As terras que viriam a se tornar nosso município eram cortadas por um caminho que ligava o litoral a Uberaba, centro do comércio de vasta região.
Passava próximo às cabeceiras do Córrego Barreiro, encontrando-se com outro caminho que vinha dos lados de Casa Branca, percorrendo alguns quilômetros entre mata virgem até chegar às barrancas do rio Moji Guaçu.
Ali, João Inácio Ferreira, usando uma balsa, transportava tropas, cargas e viajantes, de um para o outro lado do rio.
No local que ficou conhecido como Boa Vista e conservado até hoje, foi instalado um potreiro e, também, erguidos alguns casebres, nos quais residiam pessoas dedicadas a lidar com animais e onde pernoitavam viajantes.
Por volta de 1.861 Joaquim Procópio de Araújo Carvalho comprou do Barão de Souza Queiroz uma grande área de terra que margeava o lado direito do rio e proibiu o tráfego público por ela.
Para poder continuar seu trabalho, João Inácio Ferreira foi obrigado a mudar a balsa rio abaixo, passando a atracar do lado direito, junto à foz do Rio Corrente e do lado esquerdo, próximo à barranca do Ribeirão Santa Rosa e, por precaução, comprou terras nos dois lados.
Ao lado de seu novo porto de atracação, à margem esquerda construiu um casebre de pau-a-pique, onde permanecia grande parte do tempo atendendo aos usuários da balsa.
Também foi construído novo potreiro, para descanso das tropas e de seus condutores.
Na margem direita, entre a atual estrada do Brejão e o Córrego Rio Corrente, distante um quilômetro da barranca do rio, ergueu morada para a família e ali também ficava durante as grandes enchentes que impediam a movimentação da balsa.
Com o nome de Porto das Barcas e Porto de São Vicente Ferreira, o pequeno povoado começou a ser conhecido, passando mais tarde a ser chamado como Porto de João Ferreira.
Depois simplificaram para Porto Ferreira, sem perder ligação com o nome do velho balseiro.
Natural de Minas Gerais, onde nasceu em 1.815, bem provável na cidade de Machado, João Inácio Ferreira foi casado por duas vezes; a primeira com a viúva Joaquina Maria da Conceição, já mãe de três filhos com a qual teve seu primogênito com o nome de Thomé Inácio Ferreira e com a segunda esposa Maria Joana Rosa teve mais um filho, que não chegou a conhecer, por ter nascido após sua morte.
Recebeu o nome de João Inácio Ferreira Filho.
O balseiro João Inácio Ferreira morreu em Pirassununga, onde foi sepultado no dia 10 de Julho de 1.877, com 62 anos de idade e seu filho João Inácio faleceu em Porto Ferreira em 1.915, com 37 anos.
Referencias: https://www.portoferreira.sp.gov.br/dados-gerais.
:: História da Cerâmica de Porto Ferreira:
Na década de 20, um grupo de homens corajosos e dotados de grande espírito empreendedor, fundou em Porto Ferreira (Estado de São Paulo) uma pequena cerâmica para a produção de louças de mesa. O ramo industrial foi eleito meramente porque havia disponibilidade local de dois fatores: uma das matérias-primas a empregar nesse ramo e algum conhecimento técnico específico entre os participantes. O importante mesmo para os fundadores era o desenvolvimento do município, de escassas possibilidades agrícolas, já que pequeno em área e de terras predominantemente pobres. | |
O grupo incluía vários membros da colônia italiana, destacando-se a figura de Paschoal Salzano, homem simples, mas de excepcionais qualidades e que se tornaria o grande responsável pela vocação industrial dessa cidade, hoje colocada entre as de maior faturamento industrial em todo o Estado de São Paulo (a despeito de sua população relativamente pequena, hoje na casa dos 60.000 habitantes). | |
A pequena Fábrica de Louças de Porto Ferreira Ltda enfrentou desde logo graves problemas – o que era de prever – já que incorporava mais civismo que tecnologia ou capacidade administrativa. Foi Mariano Procópio, grande e conhecido fazendeiro no município, que assumiu então as rédeas e encargos do empreendimento, tentando levar avante os objetivos originais. Tais foram os percalços que em poucos anos os recursos foram exauridos e a pequena indústria se viu obrigada a encerrar a atividade fabril em 1930. | |
Mas a semente de uma indústria estava lançada, tal como aconteceu tantas outras vezes na época pré-industrial, envolvendo uma história dramática de lutas (às vezes heroicas) de homens desarmados, sem os necessários recursos de toda ordem, movidos quase exclusivamente por ideais de servir a sua terra e a sua gente. Neste espírito incorporou-se indelevelmente àquela semente e sempre renasceu presente aos novos frutos, valorizando-os enormemente. | |
Foi um ceramista de nacionalidade portuguesa, o Engº Bernardino da Silva Lapa que em 1931 animou um grupo paulistano a adquirir o remanescente da antiga fábrica, ensejando assim o nascimento da Cerâmica Porto Ferreira, primeiro uma Sociedade por Quotas e pouco depois uma Sociedade Anônima (S.A.) tal como se conserva até hoje. | |
A presidência da nova sociedade coube ao Dr. Djalma Forjaz, já então com uma enorme folha de serviços prestados ao Estado em várias funções das mais relevantes, e caracterizado por muitas virtudes – inclusive a de possuir uma energia inquebrantável. Também desarmado da necessária experiência empresarial, enfrentou os mesmos problemas de seus antecessores, mas com tal pertinácia, honradez e elevado espírito, que pouco a pouco o empreendimento foi se consolidando. A história se repetiria: de um quase nada, animado por uma vontade férrea, nascia mais uma vez uma semente nova e promissora. Animadores incansáveis dessa ação foram sempre os sócios fundadores Engº Hippólyto da Silva e o Embaixador José Carlos de Macedo Soares, entre outros amigos de todas as horas. | |
A primeira explosão dessa indústria deu-se passados 20 anos de sua fundação, em 1951. Já então sob a superintendência do Engº Nicolau de Vergueiro Forjaz, que desde os bancos da Escola Politécnica de São Paulo prestava assistência à empresa, um projeto de expansão e melhoria foi elaborado. O Banco do Brasil, através de sua Carteira de Crédito Agrícola Industrial o aprovou e o financiou. A implantação desse projeto absorveu pouco mais de um ano e veio a constituir o que denominou-se internamente como Unidade 2 | |
A partir de então a produção de louças foi multiplicada, a qualidade dos produtos melhorada, o mercado atingido passou a ser o Brasil inteiro, os custos operacionais caíram consideravelmente e as margens avultaram, propiciando reinvestimentos. As louças da “Porto Ferreira” assumiram nítida liderança sobre suas competidoras. Tal fase de progresso e realizações em todas as áreas, levou a empresa à segunda explosão, que se deu em 1957/1958, com a criação da Unidade 3, ainda financiada pela mesma Carteira do Banco do Brasil. | |
A Cerâmica Porto Ferreira tornou-se a maior empresa brasileira no setor, com sua capacidade produtiva na altura de 1.200.000 peças mensais de uma completa e reputada linha de mesa. Poucos estabelecimentos congêneres no mundo, ultrapassavam-na em dimensões, tipo de equipamento e eficiência. |
Essa fase de tantas estupendas realizações contou com a colaboração de um inesquecível amigo da Companhia e de seus participantes, o Ministro Horácio Lafer, que, além de homem público notável, foi extraordinário empresário. No campo técnico a empresa ficou devendo muito ao Engº John Herbert Rolke, de nacionalidade americana e muito afeiçoado ao Brasil (onde viveu por largos anos); assistindo várias firmas no campo técnico-cerâmico e granjeando muita amizade e profundo respeito. Mas a Companhia ainda não havia pago inteiramente o preço do sucesso, nem se habituara a conviver com ele. O velho conflito entre diferentes linhas de ação administrativa nasceu e paralisou-a por vários anos. A morte do Dr. Djalma Forjaz em 1962, que a presidira por 31 anos foi, além de toda a comoção humana, um fato extremamente grave para a economia da empresa, por suas implicações.
O segundo Presidente eleito foi o Embaixador José Carlos de Macedo Soares, que ocupou o cargo até seu falecimento em 1968, sempre com a superintendência exercida pelo Engº Nicolau de Vergueiro Forjaz, que veio a ser o terceiro Presidente desde então, cargo esse que transfere em 1º de dezembro de 2006 ao seu genro Edison Corrêa de Toledo, que está na Companhia há 40 anos.
A recuperação da empresa simultânea com a recuperação da economia brasileira a partir de 1964, foi bastante difícil. As crescentes exigências do ambiente acirraram enormemente a competição, os preços se aviltaram e houve necessidade de contínuas absorções de incrementos de custo enquanto o crédito escasso, impunha crescentes custos financeiros.
A terceira explosão da Companhia. veio como uma consequência natural daquele velho espírito de luta com que nasceu e constitui constante em sua vida. Ela se deu em 1970, quando novas eficiências e capacidade criativa finalmente invadiram todas as áreas da empresa, correlatas ao treinamento de seu corpo gerencial e delegação a estes, de crescente autoridade. A rentabilidade subiu a níveis apreciáveis enquanto se elaborava projeto para a implantação da Unidade 4, esta já dedicada a novo produto -Pisos Esmaltados e Decorados – que trouxe diversificação e duplicação do faturamento. O financiamento para o Projeto Pisos – tal como ficou sendo chamado, foi realizado pelo Banco Nacional da Habitação, através de seu agente repassador, o Banco Safra de Investimentos S.A.. A Unidade 4 iniciada em março de 1971 entrou em operação plena em maio / junho de 1972.
A Diretoria da Cerâmica Porto Ferreira inclui hoje, além do Sr. Edison Corrêa de Toledo na Presidência, o Sr. Nílton Geraldo Arnoni como Diretor Superintendente, o Sr. Fernando Henrique da Silva na Diretoria Comercial e o Conselho de Administração tem como Presidente a Sra. Lucia Forjaz Corrêa de Toledo além de um corpo gerencial de alto nível.
Atualmente a Cerâmica Porto Ferreira dispõe de 60.000 metros quadrados de área construída, cerca de 300.000 metros quadrados de terrenos urbanos e emprega mais de 400 pessoas entre operários, técnicos e administradores.
A longa caminhada de mais de 80 anos demonstra uma vida empresarial sempre consciente de suas responsabilidades públicas e sociais, participante ativa do bem estar geral, obediente ao lema de seus fundadores e sucessores, e que se traduz pela mensagem:
NADA É EFETIVAMENTE BOM PARA A EMPRESA SE NÃO O FOR PARA A SOCIEDADE.
Em 02 de Janeiro de 2007, tivemos a comoção de perdermos aquele que foi o criador e o vigor desta Companhia por sete décadas, o maior ceramista que já possuiu este país, o Engenheiro Nicolau de Vergueiro Forjaz.
(13) 99636-8852
contato@amelturagencia.com.br
Peruíbe/SP